Por outro lado, o populismo tende a enfraquecer instituições democráticas. Ao se colocar como representante exclusivo do povo, o líder populista deslegitima opositores, imprensa e até mesmo tribunais. Isso cria riscos de concentração de poder, erosão do Estado de direito e perseguição a minorias. Exemplos recentes em diferentes partes do mundo ilustram como líderes populistas, após eleitos, buscam alterar constituições e enfraquecer freios e contrapesos.
Outro problema é a dificuldade de transformar discursos em políticas eficazes. Muitas vezes, promessas populistas são simplificações de problemas complexos. A ideia de que há soluções fáceis para dilemas estruturais pode gerar frustração quando expectativas não são atendidas. Em alguns casos, medidas imediatistas levam a crises econômicas ou instabilidade institucional.