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Outro ponto importante é a independência do sistema judiciário e das instituições fiscalizadoras. Quando promotores, tribunais e órgãos de auditoria sofrem interferência política, a luta contra a corrupção perde força. O combate precisa ser contínuo e não seletivo, evitando que investigações sejam usadas como armas políticas.
A corrupção não será eliminada completamente, mas pode ser reduzida a níveis que não comprometam o funcionamento do Estado. Para isso, é essencial combinar mecanismos legais, tecnológicos e culturais. Sociedades que valorizam a ética pública e cobram de seus governantes mais transparência têm maiores chances de construir democracias sólidas e duradouras.