Um exemplo marcante foi a venda, em 2021, de uma obra digital do artista Beeple por mais de 69 milhões de dólares. Esse episódio consolidou os NFTs como uma nova forma de circulação e valorização da arte, embora ainda envolta em debates sobre especulação financeira e sustentabilidade.
A inteligência artificial, por sua vez, levanta discussões ainda mais complexas. Softwares capazes de gerar imagens, composições musicais e até textos criativos questionam a noção tradicional de autoria. Se uma obra é criada por um algoritmo treinado em milhões de referências, quem é o verdadeiro autor? O programador, a máquina ou a coletividade de artistas que forneceram inspiração?
Apesar das controvérsias, a arte digital representa também uma ampliação democrática da criatividade. Ferramentas acessíveis permitem que pessoas sem formação técnica aprofundada experimentem e expressem sua visão de mundo.