Entre os mais famosos está o pastel de nata, que se tornou um ícone nacional e internacional. Crocante por fora e cremoso por dentro, é resultado de uma massa folhada bem trabalhada e de um creme de ovos delicadamente aromatizado. Outro destaque são os ovos moles de Aveiro, pequenos barris ou hóstias recheadas com doce de ovos, cuja tradição remonta ao século XVI.
As queijadas de Sintra e as queijadas de Vila Franca revelam como a utilização do queijo fresco nas receitas doces pode criar sabores únicos. Já o pão de ló, presente em diversas variações regionais, é um bolo fofo e úmido, símbolo de celebrações familiares e religiosas.
A pastelaria portuguesa também é marcada pela regionalidade. No Alentejo, os doces levam influência árabe, com uso abundante de mel, gila e frutos secos. No Algarve, prevalecem as amêndoas, figos e alfarrobas, que dão origem a iguarias como o Dom Rodrigo e os morgados. No norte, destacam-se os doces mais densos e ricos em gemas, como a Tíbia de Braga.